por Chico Marques
Existem pessoas no meio artístico que, de tão perseverantes, insistem em tentar seguir carreira mesmo com todas as disposições em contrário.
É, de certa forma, o caso de Simone Carvalho.
Esforçada ao extremo, tentou de todas as maneiras possíveis vingar no meio -- mas, se por um lado, sobrava bela beleza e gostosura, por outro lado faltava talento e carisma para conseguir levar seu intuito adiante.
Um agravante: sua voz tem um registro infantil demais, daí só ofereciam a ela papéis cômicos ou papeis dramáticos bem ligeiros, já que o importante mesmo é que ela ficasse nua no maior número possível de cenas nos filmes de que participava.
A carreira de Simone Carvalho, no entanto, nunca se consolidou.
Permaneceu apenas como uma promessa, já que jamais apontou com clareza para lugar algum.
Apesar de ter bons contatos na TV Globo e ser frequentemente escalada para papéis secundários nas produções da emissora, ela fez escolhas erradas demais no cinema e no teatro -- quase sempre a reboque de seu marido Cláudio Cunha, um ator muito limitado e um diretor altamente duvidoso.
Simone Carvalho nasceu no Rio de Janeiro em 8 de outubro de 1960, filha da atriz Lia Farrell e do escultor e fotógrafo Newton Carvalho.
Começou a atuar ainda jovem, e, aos 18 anos, estreou no cinema em “Amada Amante”, dirigido por Cláudio Cunha, com quem se casaria.
Nos anos seguintes, participou de outros dramas eróticos -- que hoje viraram objeto de culto por alguns -- dirigidos pelo marido: “Sábado Alucinante”, “O Gosto do Pecado” e “Profissão: Mulher”.
Em contraponto aos "dramas eróticos populares" feitos com Claudio Cunha, participou também de produções mais gabaritadas como “As Sete Vampiras” (1986), do diretor Ivan Cardoso, e “Solidão - Uma História de Amor” (1989), do Victor di Mello. Sempre em papeis menores. Sempre nua na tela.
Deixou a TV para fazer carreira no teatro, ficando conhecida nacionalmente como Lindaura, a assistente sexy do “Analista de Bagé”, peça protagonizada por Cláudio Cunha -- sempre ele --, que percorreu todo o Brasil em longas e intermináveis temporadas durante os Anos 80.
Quando tentou voltar à TV Globo, no início dos Anos 90, descobriu, fda pior maneira possível, que não a queriam mais por lá.
Simone ainda passeou por novelas de outras emissoras, mas ninguém notou seu presença nesses outros canais.
Resultado: entrou em depressão, desistiu da carreira e foi buscar refúgio na Academia Teológica da Graça de Deus, onde virou uma missionária aplicadíssima por mais de dez anos.
De uns anos para cá, no entanto, Simone trocou sua fé evangélica pelo judaísmo, e mergulhou de cabeça nas raízes judaicas de sua família.
Parece estar feliz e satisfeita. Nós aqui torcemos para que sim.
Foi duas vezes capa da revista Playboy:
em Novembro de 1980
e em Abril de 1984.
Os dois ensaios
-- maravilhosos, inesquecíveis --
vocês conferem a seguir:
É, de certa forma, o caso de Simone Carvalho.
Esforçada ao extremo, tentou de todas as maneiras possíveis vingar no meio -- mas, se por um lado, sobrava bela beleza e gostosura, por outro lado faltava talento e carisma para conseguir levar seu intuito adiante.
Um agravante: sua voz tem um registro infantil demais, daí só ofereciam a ela papéis cômicos ou papeis dramáticos bem ligeiros, já que o importante mesmo é que ela ficasse nua no maior número possível de cenas nos filmes de que participava.
Simone Carvalho tinha um corpo espetacular: seios fartos, uma bundinha linda, um conjunto absolutamente harmônico -- tudo 100% natural e tudo em cima.
Tanto que nem precisava apelar para o velho truque da época de levantar os braços para dar sustentação aos seios, pois eles mantinham-se sempre rijos naturalmente... coisa de louco!
(na época, ainda não havia próteses se silicone a preços acessíveis, só starlets hollywoodianas como Raquel Welch e Farrah Fawcett tinham acesso a elas)
Tanto que nem precisava apelar para o velho truque da época de levantar os braços para dar sustentação aos seios, pois eles mantinham-se sempre rijos naturalmente... coisa de louco!
(na época, ainda não havia próteses se silicone a preços acessíveis, só starlets hollywoodianas como Raquel Welch e Farrah Fawcett tinham acesso a elas)
A carreira de Simone Carvalho, no entanto, nunca se consolidou.
Permaneceu apenas como uma promessa, já que jamais apontou com clareza para lugar algum.
Apesar de ter bons contatos na TV Globo e ser frequentemente escalada para papéis secundários nas produções da emissora, ela fez escolhas erradas demais no cinema e no teatro -- quase sempre a reboque de seu marido Cláudio Cunha, um ator muito limitado e um diretor altamente duvidoso.
Simone Carvalho nasceu no Rio de Janeiro em 8 de outubro de 1960, filha da atriz Lia Farrell e do escultor e fotógrafo Newton Carvalho.
Começou a atuar ainda jovem, e, aos 18 anos, estreou no cinema em “Amada Amante”, dirigido por Cláudio Cunha, com quem se casaria.
Nos anos seguintes, participou de outros dramas eróticos -- que hoje viraram objeto de culto por alguns -- dirigidos pelo marido: “Sábado Alucinante”, “O Gosto do Pecado” e “Profissão: Mulher”.
Em contraponto aos "dramas eróticos populares" feitos com Claudio Cunha, participou também de produções mais gabaritadas como “As Sete Vampiras” (1986), do diretor Ivan Cardoso, e “Solidão - Uma História de Amor” (1989), do Victor di Mello. Sempre em papeis menores. Sempre nua na tela.
Deixou a TV para fazer carreira no teatro, ficando conhecida nacionalmente como Lindaura, a assistente sexy do “Analista de Bagé”, peça protagonizada por Cláudio Cunha -- sempre ele --, que percorreu todo o Brasil em longas e intermináveis temporadas durante os Anos 80.
Quando tentou voltar à TV Globo, no início dos Anos 90, descobriu, fda pior maneira possível, que não a queriam mais por lá.
Simone ainda passeou por novelas de outras emissoras, mas ninguém notou seu presença nesses outros canais.
Resultado: entrou em depressão, desistiu da carreira e foi buscar refúgio na Academia Teológica da Graça de Deus, onde virou uma missionária aplicadíssima por mais de dez anos.
De uns anos para cá, no entanto, Simone trocou sua fé evangélica pelo judaísmo, e mergulhou de cabeça nas raízes judaicas de sua família.
Parece estar feliz e satisfeita. Nós aqui torcemos para que sim.
Foi duas vezes capa da revista Playboy:
em Novembro de 1980
e em Abril de 1984.
Os dois ensaios
-- maravilhosos, inesquecíveis --
vocês conferem a seguir:
TELEVISÃO
1979 Cabocla
1980 Coração Alado
1980 Olhai os Lírios do Campo
1981 O Amor É Nosso
1982 Paraíso
1989 Tieta
1995 Tocaia Grande
1997 Canoa do Bagre
1998 Do Fundo do Coração
CINEMA
Amada Amante (1978), de Cláudio Cunha
Sábado Alucinante (1979), de Cláudio Cunha
A Mulher que Inventou o Amor (1979), de Jean Garret
O Gosto do Pecado (1980), de Cláudio Cunha
Profissão Mulher (1982), de Cláudio Cunha
As Sete Vampiras (1986), de Ivan Cardoso
Solidão, uma Linda História de Amor (1989), de Victor di Mello
SIMONE CARVALHO PARTICIPOU
DE APENAS 7 FILMES,
E LAMENTAVELMENTE
NÃO CONSEGUIU FORMAR
UMA FILMOGRAFIA SÓLIDA
POR TER ESCOLHIDO MAL
OS PAPÉIS QUE LHE OFERECERAM
ENCONTRAMOS NO YOUTUBE
A TETRALOGIA CLAUDIO CUNHA,
DAÍ DECIDIMOS COMPARTILHAR
ESSES QUATRO FILMES AQUI
PARA QUE POSSAM SER REAVALIADOS
SENHORAS E SENHORES,
SIMONE CARVALHO
ENJOY...
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