Tuesday, March 7, 2017

NOSSO GLOBETROTTER SEXUAL MANUEL MANN ESTÁ DE VOLTA COM MUITO AMOR PRA DAR #5



"Senhoras e Senhores... estamos a uma distância segura da Costa e agora já podemos desfrutar de um meio-ambiente leve e bem descontraído."

Bastou as palavras do capitão reverberaram pelo convés do navio e imediatamente começou o festival de shorts a escorregar pelas pernas dos passageiros e de camisas e vestidos a ser arremessados para o alto, para que bucetas, pirocas, peitos e bundas dos mais diversos tamanhos, formatos e idades começassem a respirar aliviados a brisa do Mediterrâneo para amenizar o calor intenso das semanas derradeiras de verão em Barcelona.

Sim, meus caros... não resisti e embarquei Setembro passado na viagem inaugural do Desire Cruise, um cruzeiro para casais nudistas que, ao longo de oito dias, passeia pelo Mediterrâneo com mais de mil e quinhentos passageiros nus a bordo, e com paradas em cinco portos: Sète, Marseilles, Monte Carlo, Portofino e Florença. 


O grande diferencial do Desire Cruise em relação a outros cruzeiros similares que circulam pelos Sete Mares onde quer que seja Verão é que nele a nudez não é obrigatória.

E, sendo opcional, já desmonta pelo menos metade das regras chatinhas e pseudo-ideológicas dos manuais de conduta escritos por (e para) naturistas.

Eis aqui as duas únicas regra de conduta que realmente valem no Desire Cruise:

1. ande sempre com uma toalha à mão para evitar embaraços, pois as chances de ficar de pinto duro inesperadamente não são pequenas.

2. a nudez é permitida em todas as dependências do navio, exceto nos restaurantes, por razões de ordem higiênica.

Todas as demais regras que possam vir a surgir pelo caminho são plenamente negociáveis.


Eu confesso que gostei bastante da experiência que vivi no Desire Cruise.

Fui acompanhado de Eleonora, uma morena linda, escultural e absolutamente selvagem, filha de um brasileiro com quem trabalhei tempos atrás, que veio estudar Design aqui na Inglaterra, aí começou um romance com uma escocesa bem barraqueira, acabou expulsa do apartamento que o pai dela alugou aqui na cidade, veio pedir guarita para mim aqui em casa e acabou ficando por 5 meses, até encerrar o curso e ela voltar para o Brasil.

  Apesar dos meses que passou hospedada aqui, Eleonora e eu nunca fomos propriamente namorados.

Mas convenhamos: é possivel conviver debaixo do mesmo teto com uma criatura exuberante dessas sem acabar  completamente embriagado com tamanha formosura?


Pois mesmo habitando quartos separados, Eleonora atacava-me sexualmente todos os dias cedo pela manhã.

À noite, ao chegar em casa do trabalho, recebia um novo ataque sexual da parte dela, quase sempre enquanto preparava o jantar para nós dois.

Perdi a conta de quantas refeições queimei por perder a concentração do que estava a fazer sempre que ocorriam as deliciosas intervenções libidinosas dela.

Houve uma vez em que meu descaso provocou um incêndio de pequenas proporções enquanto eu recebia um boquete maravilhoso dela.  

Sem contar que ela sempre trazia suas namoradinhas para cá, e fazia desta casa uma deliciosa república nudista de meninas, com direito banhos de sol "au naturel" no rooftop e surubinhas eventuais nos finais de semana.

Haja testosterona para "segurar a onda" desta menina....

  
Assim que deixamos o Porto de Barcelona rumo a nossos oito dias pelados em alto mar, e começamos a circular pelo convés do navio, fiquei impressionado com algumas peculiaridades que constatei.

A primeira delas é que mulheres acima do peso aparentemente não se sentem gordas quando nuas em um ambiente como esse. Mal tiram as roupas, e já desencanam por completo desse terrível drama cotidiano. Por mais radical que pareça a afirmativa dos Naturistas de que "as roupas são o demônio", é inevitável concluir que a obsessão por roupas que não engordem não é saudável.

Acho muito divertido essas mulheres de meia idade extremamente competitivas e sempre em busca de auto-afirmação que aproveitam cruzeiros como este para desfilar com seios novinhos em folha e corpos recentemente recauchutados por cirurgiões de renome. Relaxar, nem pensar... 

Mas a imensa maioria das mulheres aproveita a oportunidade, relaxa e deixa estar. Pouco se importam com a proximidade de mulheres exuberantes como Eleonora fazendo contraponto a seus corpos pelancudos e fora de forma. Até se divertem ao ver seus maridos completamente enlouquecidos sempre que por ela passavam no convés, a esconder suas ereções com suas inseparáveis toalhas de banho.

Outra constatação curiosa que pude confirmar neste cruzeiro é que a vaidade da maioria das mulheres a circular nuas pelo convés se limita a exibir sandálias, bolsas e toalhas diferenciadas. Detalhe muito importante, comum a praticamente todas elas: não descuidam da depilação diária sob hipótese alguma.



Uma terceira constatação: não é muito fácil puxar conversa com nudistas. Exige um certo esforço inicial. Demora um pouco até sentirmos naturalidade ao abordar um desconhecido ou uma desconhecida completamente nus. Mas aos poucos nos acostumamos.

É nessas horas que uma sandália diferenciada, uma bolsa bonita, uma toalha bem felpuda ou algum colar ou pulseira mais descolado podem facilitar um primeiro contato.

Outra constatação digna de nota: depois que se despem de seus problemas e hábitos cotidianos e relaxam, os nudistas a bordo reclamam muito pouco ou quase nada.

Segundo um funcionário do navio com quem conversamos um pouco, cruzeiros desse tipo registram pouquíssimas reclamações de passageiros durante a viagem, e citou como exemplo um cruzeiro nudista recente no Caribe, que recebeu apenas 3 reclamações. Curioso, não?



Duas últimas constatações que pude apurar entre alguns peladões no navio:

Na maioria dos casais, a ideia de embarcar num cruzeiro desta natureza parte dos homens, não das mulheres.

E quase todos os casais que circulam nesses cruzeiros estão sempre abertos à possibilidade de praticar swing ou participar de surubas -- que podem rolar sem problemas nos dormitórios, mas não nas áreas comuns do navio.

Meu combinado com Eleonora antes de embarcarmos era de primeiro observarmos bem os homens e mulheres a bordo para em seguida escolhermos de comum acordo nossos prováveis parceiros.

Já na primeira noite no navio, logo após o jantar, vimos um casal suíço muito bem apessoado e cheio de tatuagens e, depois de conversarmos meia hora no convés, concordamos que eles estavam no perfil que procurávamos e então propusemos uma troca de casais -- que, diga-se de passagem, foi aceita de imediato pelos dois, mas com uma condição: de que ficássemos os quatro reunidos o tempo todo num mesmo quarto.

Eleonora e eu concordamos com a proposta logo de imediato. Consequentemente, fudemos sem parar a noite inteira em nosso quarto (que era maior que o deles). Trocamos nossas mulheres três vezes durante a noite, mas infelizmente nossa brincadeira não transformou-se numa suruba. Maldito pragmatismo suíço, conseguem ser ainda menos maleáveis que os alemães. O combinado com o casal foi uma noite de swing, então cumpriu-se o combinado. Placar final: dois a dois.

 Eleonora e eu terminamos a brincadeira bebendo vinho ao amanhecer na varandinha da nossa cabine, sentindo a brisa do mar em nossas genitálias cansadas e masturbando-nos suave e mutuamente enquanto assistíamos o casal suíço -- nem lembro mais os nomes deles -- fodendo incansavelmente na nossa cama por horas e horas.

Dava gosto ver aqueles dois corpos tatuados naquela integração tão suada, intensa e truculenta. Para Eleonora e para mim, ficou claro o swing que propusemos na verdade serviu para eles como uma espécie de hors-d'oevre -- o prato principal estava sendo servido agora.

O casal suíço só cansou de fuder por volta de 8 da manhã, quando vieram até nós na varanda, se despediram, desceram para um mergulho em uma das piscinas, e em seguida dormiram profundamente nas espreguiçadeiras ao sol.

Haja filtro solar...



  Nos dias que se seguiram, Eleonora e eu decidimos mudar nossa estratégia de abordagem e passamos a escolher nossas possíveis presas durante o dia no convés do navio, para finalizar o serviço depois de jantar.

Funcionou extremamente bem, foi como pescar com dinamite. Experimentamos um pouco de tudo o que havia disponível no Desire Cruise. Fizemos swing com um casal de gordinhos bem divertidos (Eleonora adora gordinhos), comemos um casalzinho em lua de mel (uma tara pessoal minha), embarcamos numa surubinha com dois casais de septuagenários (ideia de Eleonora), e comemos alguns membros desgarrados de casais que "davam perdidos" em seus parceiros em busca de alguma diversão extraconjugal.

Em nossa antepenúltima noite, no entanto, descobrimos no restaurante dois jovens casais londrinos aparentemente heterossexuais que, logo após propormos uma brincadeirinha a seis, nos revelaram (muito discretamente) serem na verdade dois casais homossexuais.



Seus nomes eram Martin & Paul & Juliet & Hayley. Nos explicaram que estavam cansados de embarcar em cruzeiros para gays e lésbicas. É que os cruzeiros gays eram frívolos e afetados demais (e civilizados de menos) para o gosto dos dois rapazes, e truculentos demais para o gosto das meninas, que odeiam o clima de "bar de caminhoneiras de beira de estrada" dos cruzeiros para lésbicas.

Optaram pelo disfarce para poderem circular nus em um ambiente realmente descontraído, pois quando muitas bichas e sapas se reúnem sem roupa a pose rola solta e tudo vira "sauna" -- e a intenção aqui era outra.

Nossa primeira noite juntos foi muito divertida: bebemos bastante, falamos de nossas vidas e rimos sem parar -- mas foi só isso.

Já na segunda noite, os dois casais vieram nos propor uma experiência heterossexual plena: Eleonora passaria a noite com Martin & Paul e eu com Juliet & Hailey.

De minha parte, fiquei a maior parte do tempo como espectador e como coadjuvante no balé das duas meninas, e só no final, quando elas permitiram, avancei o sinal e meti rola nas duas, sem piedade.

Soube por Eleonora que com ela não foi muito diferente, os dois foram extremamente cerimoniosos e relutantes ao comê-la -- até que ela os orientou a ficar sempre um olhando para o outro enquanto a comiam penetravam e conseguiu reger o ménage à trois. Só então tudo começou a funcionar devidamente.   



Na última noite no navio, depois do jantar, Martin & Paul & Juliet & Hailey vieram e nos propuseram uma suruba, na base do salve-se quem puder.

Expliquei a eles que seria inviável, pois nunca tinha dado o cu antes, e nem pretendia dá-lo agora. mas Martin & Paul insistiram que não iriam me comer, apenas gostariam que eu comesse os cus deles. Insisti que não fazia o menor sentido eu enterrar meu pinto em seus cus peludos e ossudos tendo três mulheres adoráveis com mais e melhores orifícios à minha inteira disposição.

Foi quando Juliet & Hailey me disseram: "Fique tranquilo, Manuel, deixe que nós duas cuidamos dos cus deles dois com nossos dildo belts, e nos dê rola...  muita rola..."



No final das contas, foi tudo bem divertido. Juliet e Hailey arrombaram os cus das duas bichas com seus dildo belts, fui devorado pelas três de forma gloriosa, e no final Eleonora surgiu do nada, tomou o dildo belt de Hailey emprestado e anunciou que iria comer meu cu com ele. E comeu, enquanto Juliet mamava minha piroca, Hailey engolia meu saco e Martin & Paul aplaudiam e pulavam na cama, simulando uma coreografia de cheerleaders. Foi surreal.  

Terminamos a noite na varanda da cabine retribuindo a gentileza das meninas e Foi surreal. comendo os cus delas três simultaneamente enquanto víamos o sol nascer no horizonte.



Lembrei dessa história toda porque acabo de receber um pré-convite (para duas pessoas) da MSC anunciando que em 5 de Janeiro de 2009 parte do Porto de Gênova o MSC Magnífica, que dará a volta ao mundo em 120 dias -- ou 119 noites.

 Telefonei para Eleonora, que já está de volta ao Rio, e perguntei se ela já tem algum compromisso marcado para Janeiro, Fevereiro, Março e Abril de 2019.

Ela respondeu: "Sei lá se vão me deixar entrar na Inglaterra novamente depois de tudo o que aprontei por aí, mas acho que consigo chegar em Gênova sem problemas."

Daqui a 26 meses eu conto pra vocês o que rolou.



Manuel Mann é escritor,
putanheiro de responsa
e executivo de imprensa
na Bronkson Thompson Inc.
Escreve sobre mulheres e comida
de vários cantos do mundo
nas Terças Sem Vergonha
de LEVA UM CASAQUINHO



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