por Chico Marques
Christopher Walken é um dos atores mais estranhos já surgidos, tanto na Broadway quanto em Hollywood.
Sua voz e seu rosto tanto podem esconder emoções quanto mostrar todas as emoções possíveis e imagináveis ao mesmo tempo.
Seu sorriso cativante e, ao mesmo tempo, ameaçador fez dele um dos vilões favoritos do cinema em todos os tempos.
E suas habilidades como cantor e sapateador só serviram para torná-lo uma anomalia que por anos desafiou diretores de casting.
Christopher Walken é um dos atores mais estranhos já surgidos, tanto na Broadway quanto em Hollywood.
Sua voz e seu rosto tanto podem esconder emoções quanto mostrar todas as emoções possíveis e imagináveis ao mesmo tempo.
Seu sorriso cativante e, ao mesmo tempo, ameaçador fez dele um dos vilões favoritos do cinema em todos os tempos.
E suas habilidades como cantor e sapateador só serviram para torná-lo uma anomalia que por anos desafiou diretores de casting.
Christopher pisou os palcos pela primeira vez aos 10 anos, dançando sapateado com os seus dois irmãos em programas de TV.
Num deles conheceu o ator e comediante Jerry Lewis, que o aconselhou a não desistir e seguir no showbiz.
Chegou à Broadway pela mãos de Elia Kazan, desempenhando um papel secundário na peça "J.B.", e fez mais de 20 espetáculos dos mais diversos gêneros ao longo da década de 1960, desenvolvendo uma carreira marcante, mas eclética demais para os padrões da cena teatral de Nova York.
Num deles conheceu o ator e comediante Jerry Lewis, que o aconselhou a não desistir e seguir no showbiz.
Chegou à Broadway pela mãos de Elia Kazan, desempenhando um papel secundário na peça "J.B.", e fez mais de 20 espetáculos dos mais diversos gêneros ao longo da década de 1960, desenvolvendo uma carreira marcante, mas eclética demais para os padrões da cena teatral de Nova York.
O jeito foi seguir para Hollywood.
Estreou no cinema em "High Spirits", um filme underground dirigido pelo poeta beat Allen Ginsberg em 1968, que pouca gente viu ou lembra.
Teve melhor sorte ao aceitar um pequeno papel no filme "O Golpe de John Anderson", de Sidney Lumet, em 1971, onde contracenou com Sean Connery e foi finalmente notado visto pelas pessoas certas.
Fez participações magníficas em filmes como "Próxima Parada, Greenwich Village" de Paul Mazursky, "Annie Hall" de Woody Allen, "O Abraço da Morte" de Jonathan Demme e "Roseland" de James Ivory.
Mas sua grande êxito foi Nick, um metalúrgico que vai lutar no Vietnam, vira prisioneiro dos vietcongs e acaba louco e viciado em roleta russa em "O Franco Atirador" (1978), de Michael Cimino.
Com esse filme, Christopher virou estrela, ganhando um Oscar de Melhor Coadjuvante e recebendo uma longa série de convites para interpretar personagens desequilibrados que já dura 4 décadas.
Casado há 47 anos com a ex-bailarina Georgianne Walken, Walken é uma figuraça.
Não tem filhos, e é meio avesso à badalação da cena cinematográfica, mas nunca nega fogo em qualquer papel que lhe é oferecido e quase sempre surpreende nos resultados.
Estreou no cinema em "High Spirits", um filme underground dirigido pelo poeta beat Allen Ginsberg em 1968, que pouca gente viu ou lembra.
Teve melhor sorte ao aceitar um pequeno papel no filme "O Golpe de John Anderson", de Sidney Lumet, em 1971, onde contracenou com Sean Connery e foi finalmente notado visto pelas pessoas certas.
Fez participações magníficas em filmes como "Próxima Parada, Greenwich Village" de Paul Mazursky, "Annie Hall" de Woody Allen, "O Abraço da Morte" de Jonathan Demme e "Roseland" de James Ivory.
Mas sua grande êxito foi Nick, um metalúrgico que vai lutar no Vietnam, vira prisioneiro dos vietcongs e acaba louco e viciado em roleta russa em "O Franco Atirador" (1978), de Michael Cimino.
Com esse filme, Christopher virou estrela, ganhando um Oscar de Melhor Coadjuvante e recebendo uma longa série de convites para interpretar personagens desequilibrados que já dura 4 décadas.
Casado há 47 anos com a ex-bailarina Georgianne Walken, Walken é uma figuraça.
Não tem filhos, e é meio avesso à badalação da cena cinematográfica, mas nunca nega fogo em qualquer papel que lhe é oferecido e quase sempre surpreende nos resultados.
Quem o conhece pessoalmente diz que é uma criatura absolutamente cativante.
Já como ator, é um caso quase único no cinema americano, pois é capaz de interpretar intensamente qualquer tipo de papel em qualquer gênero cinematográfico.
Christopher Walken completou 73 anos no último dia 31 de Março, e segue em plena atividade sem se deixar abalar com a chegada da idade.
Nós, aqui, celebramos seu aniversário escolhendo 5 filmes menos conhecidos de sua longa filmografia.
Em comum entre todos eles, apenas o fato de estarem todos disponíveis para locação nas estantes da Vídeo Paradiso.
NA HORA DA ZONA MORTA
(The Dead Zone, 1983, 101 minutos, direção David Cronenberg)
Johnny Smith (Christopher Walken) é um professor bem-sucedido, com uma carreira estável e promissora, e está noivo da mulher que ama. Porém, ele sofre um terrível acidente de carro e fica em coma por cinco anos. Quando, finalmente, desperta, Johnny descobre que as sequelas do acidente são piores do que as privações físicas, já que ele desenvolve a incrível habilidade de ver o futuro. Em uma de suas atormentadas visões, Johnny vê que a vida do presidente dos EUA está em risco e isso terá sérias consequências para o mundo inteiro. Agora, ele corre contra o tempo para evitar que um desastre aconteça, mas será que conseguirá fugir do próprio destino?
CAMINHOS VIOLENTOS
(At Close Range, 1986, 111 minutos, direção James Foley)
Brad Whitewood Jr. (Sean Penn) mora com sua família e leva uma vida pacata de interior nos EUA, entre a cerveja, as drogas leves e a TV. Um dia, seu pai (Christopher Walken) retorna após viver anos longe da família e o faz conhecer suas atividades criminosas, envolvendo-o nos negócios. Um relacionamento dúbio, violento e sufocante vai se estabelecendo entre pai e filho, enquanto Brad Jr. organiza o próprio bando e se apaixona pela delicada Terry (Mary Stuart Masterson).
O REI DE NOVA YORK
(King Of New York, 1990, 103 minutos, direção Abel Ferrara)
Ao sair da prisão, Frank White quer readquirir seu controle sobre Nova York. Para restabelecer sua base de distribuição de drogas tem de acertar velhas contas com a máfia e com o submundo chinês. Três policiais seguem passo a passo o crescimento de seu poder. Obstinados em destruí-lo, utilizam-se dos piores meios. O Rei de Nova York é um filme de ação envolvente em elegância, onde o submundo está muito bem instalado na alta sociedade. A direção de Abel Ferrara é impecável e mostra que se foram os tempos em que crime e lei, Bem e Mal eram entidades distintas.
OS CHEFÕES
(The Addiction, 1996, 82 minutos, direção Abel Ferrara)
O filme se passa no dia do funeral de um de três irmãos mafiosos, que foi assassinado, e segue pontuado por fragmentos do passado e do presente na vida de todos os personagens. Em destaque na trama, o frio e calculista Ray Tempio (Christopher Walken), que lidera a família composta também por Johnny (Vincent Gallo), o caçula, que sempre tem suas atitudes remediadas pelo irmão mais velho, e Chez (Chris Penn), o do meio, que já dá sinais de loucura por seu passado criminoso. Para eles, construir fortuna em cima de cadáveres sempre foi comum, até virem no caixão o corpo do jovem Johnny. Os Tempio já nutriam uma rixa antiga contra Gaspar Spoglia (Benicio Del Toro). A situação se agrava quando no funeral de Johnny recebem uma coroa de flores do inimigo. Apesar de sua esposa ser contra uma vingança, Ray tem uma certa ideia de quem é o culpado e vai atrás dele, mesmo que isso cause o caos em sua família.
(Touch, 1997, 96 minutos, direção Paul Schrader)
Um ser iluminado por natureza, Juvenal possui um dom bem peculiar. Padre Franciscano de formação, ele presta seus serviços na igreja do Sagrado Coração. Mas é difícil ser um santo na Terra, especialmente quando Deus coloca em seu caminho uma quadrilha de perigosos trambiqueiros e aproveitadores. E, agora, ele está sujeito a perder sua alma imortal em um mundo onde nada é sagrado. Seu coração parece estar preso a uma linda mulher que está louca para que ele coloque suas mãos abençoadas sobre seu corpo pecador. Um olhar irônico de Elmore Leonard (autor do romance em que o filme se baseia) sobre o que acontece quando um confuso mundo religioso esbarra num jovem que tem o verdadeiro poder da cura.
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