FATAL
(Oi Futuro Flamengo)
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Em 2010, com RockAntígona, Guilherme Leme Garcia deu início a uma pesquisa cuja matéria-prima era a tragédia grega. Trágica.3, de 2014, deu continuidade ao processo. Agora, em Fatal, o diretor investiga a paixão, mas sem abrir mão da mitologia. Na montagem, costura textos de Jô Bilac (sobre o amor dos deuses indianos Kama e Rati), Pedro Kosovski (Eros e Psique vão parar em um dark room romântico) e Márcia Zanelatto (Tristão, Isolda e um toque de voyeurismo). Debora Lamm e Paulo Verlings dão vida aos três casais. No espaço cênico, apenas luz, figurinos e o tom das atuações variam. Ao atualizar mitos tão poderosos, arquétipos que construíram a noção de romantismo, o diretor aborda, por tabela, a ausência de paixão em nosso tempo. A produção despojada valoriza o trabalho forte e seguro dos dois atores. Na sua despretensão, Fatal soa como um necessário hino ao amor em meio à desesperança e a violência dos dias que correm.
RELAÇÕES APARENTES
RELAÇÕES APARENTES
(Teatro do Leblon)
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Autor popular em seu país, o inglês Alan Ayckbourn tem em Relações Aparentes um dos maiores acertos de uma carreira recheada deles. Levada ao palco em 1967, a premiada comédia ficou três anos em cartaz, antes de começar a ganhar remontagens. Quase meio século depois, o texto mantém sua graça à moda antiga, mas cheia de inteligência, como se revela nesta bem-acabada produção. Encenada na cidade em 2014, a peça volta com mudanças no elenco: daquela temporada, apenas Tato Gabus Mendes permanece, ganhando a companhia de Vera Fischer, Michel Blois e Anna Sophia Folch. Na história, Greg (Blois) e Ginny (Anna Sophia) formam um jovem casal a caminho do altar. O rapaz não sabe, embora desconfie, mas a garota tem um caso com Philip (o competente Tato Gabus Mendes), sujeito mais velho e casado com Sheila (Vera). Disposta a terminar com o amante, a moça vai até a sua casa, mas é seguida pelo namorado. Essa é a deixa para uma série de impagáveis mal-entendidos, engenhosamente alinhavados pelo autor. Ciente da qualidade do texto, a direção de Ary Coslov e Edson Fieschi não inventa moda.
NELSON SARGENTO, PEDRO MIRANDA E GALO PRETO
(Arena Dicró)
4 A 6 de Março
4 A 6 de Março
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Nelson ganha merecida celebração em uma série de dez shows, que começa pela Arena Dicró e chega ao Imperator no dia 21 de abril, na companhia do cantor Pedro Miranda e do conjunto de choro Galo Preto — grupo com o qual o experiente bamba dividiu projetos memoráveis, a exemplo dos discos Só Cartola (1999) e Dono das Calçadas – Nelson Cavaquinho (2001). Desta vez, o repertório traz, entre outras, as divertidas Idioma Esquisito e Falso Amor Sincero, a pungente Vai Dizer a Ela e o hino das rodas Agoniza Mas Não Morre, todas do homenageado. O Galo Preto, com mais de quarenta anos de estrada, é formado por Diego Zangado (percussão), Alexandre Paiva (cavaquinho), José Maria Braga (flauta), Tiago Machado (violão), Afonso Machado (bandolim) e Zé Luiz Maia (contrabaixo).
A COR DO SOM
4 de Março
A COR DO SOM
4 de Março
(Imperator-Centro Cultural João Nogueira)
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De volta aos palcos, Mú Carvalho (teclados), Dadi Carvalho (baixo e guitarra), Gustavo Schroeter (bateria), Armandinho (guitarra e bandolim) e Ary Dias (percussão) revisitam sucessos dos anos 70 e 80 como Zanzibar, Abri a Porta e Beleza Pura, com arranjos esmerados que costuram jazz, rock, choro e o que mais vier.
NOITES DO NORTE
NOITES DO NORTE
4 de Março
(Centro Cultural Solar de Botafogo)
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Cumbia, guitarrada, carimbó e outros ritmos do Norte compõem o lançamento do CD de estreia do grupo, Baile das Formigas.
ZÉ RAMALHO
ZÉ RAMALHO
5 de Março
(Vivo Rio)
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Com a Banda Z, o músico paraibano visita, no Tour 2016, sucessos como Avôhai, Chão de Giz e Admirável Gado Novo. Releituras de Bob Dylan e Gonzaguinha também estão no roteiro.
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